Anjos e Demônios
Tom Hanks e Ayelet Zurer: trama fantasiosa demais
Foto: Google Image
É curioso ver como os livros de Dan Brown, que pareciam empolgantes nas páginas, resultam decepcionantes nas telas, apesar da superprodução (direção de Ron Howard e Tom Hanks liderando o elenco). Isso aconteceu com “O Código Da Vinci” e tem resultado ainda pior em “Anjos e Demônios”.
Deve ser porque as obras de escritor têm como característica principal o lado fantasioso (ou de “viagem na maionese” mesmo) metido a erudição. O que se torna até agradável quando estamos sozinhos com um livro na mão. Mas vira uma chatice na tela, sendo levadas a sério demais.
No “Código”, pelo menos, havia uma trama até original, na suposta linha genética entre Jesus Cristo e Madalena. Esse aqui parte de algo real. A saber, a trama: o papa é morto e os quatro principais candidatos ao trono são seqüestrados juntos e mantidos reféns. Depois serão sacrificados seguindo rituais ligados aos quatro elementos: terra, ar, fogo e água. O simbologista Robert Langdon (Hanks) ganha uma assistente italiana, Victoria (a israelense Ayelet Zuerer) para desvendar a trama. Mas tudo soa inverossímil demais. (Ronaldo Victoria)
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