Vidas Cruzadas
Robin Wright Penn e Keanu Reeves: melancolia e esquisitice
Foto: AllMovie Photo
Foi exibido nos cinemas como A Vida Íntima de Pippa Lee, mas a distribuidora em DVD optou por outro título e por colocar na capa a foto de dois atores sensuais (Keanu Reeves e Mônica Bellucci), apesar de a italiana fazer um papel minúsculo. Propaganda enganosa, porque o filme não "vende" nada ligada à sensualidade. Ao contrário, investe pesado na melancolia e na depressão. Resumindo: não é ruim, mas é chato.
A direção é de Rebecca Miller, filha do dramaturgo Arthur Miller e mulher do ator Daniel Day Lewis. É o estilo com que ela se acostumou em outras obras. a heroína é Pippa Lee (Blake Lively na fase jovem e Robin Wright Penn madura), que tenta encontrar seu caminho. Tem uma mãe depressiva (Maria Bello, a melhor do elenco) e se casa com um homem 30 anos mais velho (Alan Arkin).
Mas parece nunca estar satisfeita, até se envolver com Chris (Reeves), tipo esquisito que tem uma tatuagem de Jesus crucificado no peito. Outras atrizes famosas, como Julianne Mooree Winona Ryder, atuam em personagens quase sempre esquisitos. (Ronaldo Victoria)
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