Rio da Lua
Sarala interpreta uma viúva de oito anos
Foto: Google Image
Os costumes ancestrais da Índia passaram a não ser tão misteriosos para os brasileiros depois do sucesso da novela de Glória Perez transcorrida no país. Mas o roteiro desse filme, dirigido por um indiano (Deepa Mehta) e produzido no Canadá, vai além. Fala de uma tradição que, pelo menos é o que informa o letreiro final, sobrevive em certas castas: o retiro para as viúvas.
A história se passa nos anos 30 e conta a trajetória de Chuya (Sarala, uma graça de menina). Ela tem apenas oito anos e é considerada viúva. Isso mesmo, oito anos. Acontece que o homem para quem estava prometida em casamento morre, e ela tem de assumir a reclusão mesmo antes de se casar.
Vai para o asilo das viúvas, quase todas velhas amargas demais para uma criança. Só que conhece a bela Kaliani (Lisa Ray), que ousa desafiar as regras e se apaixonar por um jovem estudado, Narayan (John Abraham). Não é de se perguntar: como é que pode? (Ronaldo Victoria)
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