XXY
Inés Efron e Ricardo Darin: fuga e preconceito
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O título aparentemente enigmático (mas nem tanto assim) fala sobre uma menina que mistura as características sexuais dos dois signos. Ou seja, geneticamente não é XX masculino nem XY feminino. E parece ter dois orgãos genitais, fato que o filme tem o bom gosto de não tornar explícito. É mais uma prova da maturidade do moderno cinema argentino, que consegue abordar temas polêmicos sem flertar com o escândalo.
Alex (Inés Efron) é uma menina normal, não fosse essa particularidade. Por causa disso, seus pais, Kraken (Ricardo Dárin, o maior galã argentino) e Suli (Valéria Bertucelli), resolvem sair de Buenos Aires e morar numa pequena cidade litorânea uruguaia. Tudo para proteger a filha da curiosidade alheia.
Porém, quando um casal amigo vem fazer uma visita (o marido é cirurgião estético e tem interesse no caso), o drama se instala. Até porque Alex se envolve com o filho do casal, que se assusta ao saber da verdade. (Ronaldo Victoria)
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