Amor e Inocência
James McAvoy e Anne Hathaway: par romântico charmoso
Foto: Google Image
O que você sabe a respeito de Jane Austen? Se respondeu que ela é a autora inglesa de romances clássicos como "Orgulho e Preconceito" ou "Razão e Sensibilidade" que se mantém cultuados até hoje, parece que pesquisou no Google. É que além desse lado profissional, pouco se sabe a respeito da vida dela, a não ser que viveu a vida quase toda numa pequena cidade inglesa, de 1785 a 1817.
Morreu solteira, como era comum naquele tempo. É uma das poucas coisas que se sabe a respeito da vida sentimental. Curioso que, com pouca prática, ela tenha se tornado uma mestra na arte de escrever sobre o amor. Uma das poucas menções é uma carta para a irmã, Cassandra, em que fala sobre o interesse em um advogado chamado Tom Leffroy.
Por isso, "Amor e Inocência" (Becoming Jane, Reino Unido, 2007), dirigido pelo veterano Julian Jarrold, é tão interessante e bem-sucedido. O roteiro imagina a história de Jane e a descreve como se fosse... uma heroína de Jane Austen. Ou seja, tendo de se dividir entre orgulho ou preconceito, razão ou sensibilidade, em que suas personagens clássicas se bateram.
A reconstiuição de época é perfeita, e o casal central esbanja charme e competência. Anne Hathaway (a novata de "O Diabo Veste Prada" e a 99 de "Agente 86") encontra o tom certo. E James McAvoy (de "Desejo e Reparação" e "O Procurado"), o galã do momento, corresponde à altura na pele do advogado. (Ronaldo Victoria)
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