Diário Proibido
Bélen Fabra e Leonardo Sbaraglia: sexo demais é bom?
Foto: Google Image
É engraçada essa mania das distribuidoras nacionais de colocar a palavra proibido em títulos que têm relação com sexo. Na verdade a tradução literal desse drama espanhol é bem mais direto, e atraente: Diário de uma Ninfomaníaca. Tudo bem que gostar demais de sexo é complicado e que a ninfomania é classificada como um transtorno, mas por que dizer que é proibido?
Deixando isso de lado, o fato é que o filme atrai, não só por conta das cenas de sexo (que são muitas, até para não parecer propaganda enganosa). A base do roteiro é um corajoso livro autobiográfico escrito pela francesa Valèrie Tesso em 2003 e sucesso na Europa. A história é transferida para a Espanha, onde Valére (Belèm Fabra) é uma executiva que troca de parceiro com uma frequência impressionante.
Nos primeiros 20 minutos a quantidade de cenas sexuais chega a enjoar. Mas logo tudo muda quando ela conhece Jaime (Leonardo Sbaraglia), que se revela um marido controlador e à beira da loucura. Geraldine Chaplin, filha de Charles e casada com o diretor espanhol Carlos Saura (por isso a fluência em castelhano), vive a avó e confidente da moça. A implicância com o título brasileiro tem a ver com a forma como o diretor espanhol Christian Molina conduz a história, sem julgar a personagem. (Ronaldo Victoria)
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