Legião
Paul Bettany interpreta o arcanjo Miguel
Foto: AllMovie Photo
O tema desta ficção, que tem ligações fortes com a religião, e o fundamentalismo de alguns grupos americanos, pode ter ajudado a determinar o fracasso na "matriz" e também no Brasil, onde saiu direto em DVD. Não se pode negar que o ponto de partida é inquietante, o problema é que o filme parece perder o pé da razão lá pelo meio da narrativa.
A polêmica começa logo nos letreiros de apresentação, contando que Deus perdeu a fé na humanidade, por conta de todos os excessos e da fuga a Ele que observou. Por isso manda um exército de anjos vingadores para exterminar os humanos. Porém, Miguel (Paul Bettany) se rebela as ordens divinas.
Ele cai na Terra, perde as asas e tenta salvar o filho de uma garçonete. A criança seria o novo Messias e lutaria pelos humanos. Enquanto isso, Gabriel (Kevin Durand) executa os planos de Deus. No meio disso tudo, você fica pensando: então o novo Messias vai lutar contra os planos de Deus, então ele é uma espécie de Anticristo? Ou será que eu perdi o fio da meada dessa ladainha? (Ronaldo Victoria)
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