Segurança Nacional
Thiago Lacerda interpreta agente da Abin
Foto: Google Image
Apesar de a palavra nacional constar no título, o filme dirigido por Roberto Carminatti não esconde que faz uma cópia descarada de todos os clichês do cinema de ação norte-americano. O resultado é polêmico: uns poucos adoraram, enquanto a maioria parece ter rejeitado, já que foi enorme fracasso nas salas de cinema. E deixa no ar a pergunta intrigante: por que não conseguimos torcer por um agente brasileiro da inteligência?
Esse é o papel de Thiago Lacerda, que vive Marcos Rocha. Ele é encarregado de perseguir poderosos traficantes insatisfeitos com o Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia), o que prejudica seus negócios escusos. Então, planejam um atentado. Tirando o fato de que os bandidos poderiam encarar rotas alternativas, o roteiro abusa dos lugares comuns e o elenco parece recitar o texto, como se também não acreditasse.
E são ótimos intérpretes, como Milton Gonçalves na pele do presidente do Brasil e Ângela Vieira como a chefe do serviço secreto. Pior mesmo é o patriotismo forçado, com uma desnecessária e melosa interpretação do Hino Nacional por Marina Elali. Um mico. (Ronaldo Victoria)
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