Bellini e o Demônio
Fábio Assunção exibe um jeito de quem nada quer
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A gente sabe que este filme (assim como o anterior e a série de livros criada pelo titã Tony Belloto) segue, ou imita, o estilo film noir, mas cá entre nós a escuridão ficou demais. Tem horas que mal se consegue visualizar em cena. Ou será que preciso trocar os óculos? Tirando isso, que é até acessório, o essencial é que a produção no que se refere a tudo, de direção a atuação, é de uma pretensão titânica.
Tudo soa artificial, datado, com o roteiro que corteja um niilismo de fachada e que no final das contas resulta vazio demais. Na pele do protagonista, o detetive Remo Bellini, Fábio Assunção parece estar ali a contragosto, já que fez o esmo papel no primeira aventura da série. Melhor nem falar dos problemas que enfrentava na época em que a história foi rodada...
Quanto ao enredo, pouco tem de original, e envolve uma investigação a respeito de uma menina que foi envolvida numa seita satãnica (claro, para justificar o título). Na pele de uma jornalista, Marília Gabriela não convence. Ainda bem que ela parece ter desistido de ser atriz. (Ronaldo Victoria)
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