Atirando para Matar
Ernest Borgnine (ao centro) interpreta o chefão
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Será que o western (ou o velho e bom bangue bangue, como a gente se acostumou a chamar) é um gênero que realmente não tem retorno. Vez por outra, o estilo volta a ser revisitado, como no recente Cowboys & Aliens, que foi uma surpresa negativa no Brasil, onde não funcionou. Já essa produção é bem mais modesta e mostra que o espírito original do western, ah esse sim, não volta.
Quem é fã do gênero (da velha guarda), sabe que havia antes, nos filmes de John Ford ou nos western spaghetti do italiano Sergio Leone, um história que falava sobre honra, busca pela verdade, que não se repete. É o que acontece aqui, com um título original (Aces 'n' Eights, ou seja, ases e oitos), que mostra que viver naquele tempo era como um jogo de pô quer.
O lendário Ernest Borgnine vive um dono de terras que deseja mantê-las a qualquer custo, mas aparece um rico dono de ferrovia que deseja expandir uma linha e passar pelo lugar. Acaba sendo uma metáfora entre o velho e o novo. Mas o resultado é regular. (Ronaldo Victoria)
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