O Retrato de Dorian Gray
Ben Barnes vive o jovem que não envelhece
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A obra clássica do inglês Oscar Wilde, que fala sobre um jovem que faz um pacto para permanecer sempre jovem, enquanto a figura sua em um quadro envelhece, já ganhou inúmeras versões na tela e no teatro. Esta é a mais recente, e tem uma produção de primeira linha. Foi criticada pelos mais puristas pelas liberdades que tomou com o texto original, o que é sempre polêmico.
Acontece que o clima, o estilo original da obra de Wilde, que mostra ao mesmo tempo um fascínio pelas criaturas que retrata e uma crítica pesada à hipocrisia vigente naquela época (e que o vitimou) está presente. O personagem principal, Dorian Gray, mostra bem a repulsa pela velhice e pela morte. Ele permanece jovem e bonito, enquanto a tela escondida no armário vai definhando. A versão não tem medo das cenas pesadas, que até podem chocar. Até porque Ben Barnes, o Dorian, tinha acabado de ser o príncipe Caspian de As Crônicas de Narnia. Colin Firth, como seu mentor, o amargo Lor Henry Wotton, dá um banho, o que não é novidade. (Ronaldo Victoria)
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