sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Vida e Morte de Charlie

Zac Efron interpreta o irmão sensível
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O título nacional já demonstra que esse drama romântico tem como mote a discussão da vida após a morte. Ou seja, entra bem no time do cinema espírita, com o qual já estamos bastante acostumados no Brasil, por conta do enorme sucesso de Chico Xavier ou Nosso Lar. Mas o assunto não é central, e só faz parte do enredo, não sendo muito desenvolvido.
A produção na verdade parece mais destinada ao público adolescente que curte o galãzinho Zac Efron, de High School Musical, de olhos verdes e cabelinho sempre arrumado. O que pode ter confundido e não contribuido para o sucesso nos cinemas.
Implicar com Efron é bobeira, ele até parece esforçado. Ele é Charlie do título, um rapaz que se culpa por causa da morte do irmão mais novo num acidente. Por isso, toma a decisão de trabalhar num cemitério, onde cuida da sepultura do menino e fala com ele. Aceitar ou não essa premissa faz toda diferença. Kim Basinger e Ray Liotta comparecem para dar mais maturidade ao elenco. (Ronaldo Victoria)