Quebrando a Banca
A turma se prepara para atacar em Las Vegas
Foto: Google Image
Na época em que "Quebrando a Banca" (21, EUA, 2008) entrou em cartaz nos cinemas brasileiros — e fez grande sucesso — não faltou quem chamasse o filme de perigoso, por defender a malandragem, a tal teoria do "gosto de levar vantagem em tudo". De fato, ao final da exibição, ficava essa impressão. Mas será que não é bobagem ficar vendo tanta importância numa simples produção feita para divertir? Será que não é procurar chifre em cabeça de cavalo? Afinal, eu assumo que, ao assistir um filme de roubo a banco, por exemplo, torço pelo ladrão. Isso significa que apóio a desonestidade?
Deixando o papo-cabeça de lado, "Quebrando a Banca", que deve repetir o sucesso nas locadoras, diverte e muito, mesmo tendo nota baixa em originalidade. A trama é baseada num fato verídico, o que a torna mais interessante. O estudante da vida real tem origem asiática, se chama Jeff Ma, e foi tema de um livro do mesmo nome, escrito por Ben Mezrich.
No filme dirigido por Robert Luketic, o mesmo de "Legalmente Loira", ele vira Ben Campbell, interpretado por Jim Sturgess, o galã do musical "Across the Universe", baseado em canções dos Beatles. Quando Ben entra na escola de elite MIT (Masschusets Institute of Techonology), chama a atenção do professor Micky Rosa (Kevin Spacey). O mestre tem um plano infalível: usa estudantes superdotados para atuar nos cassinos de Las Vegas. A base do plano é que existe uma ordem lógica na contagem das cartas. Ben se dá tão bem (sem trocadilho), até que exagera e comete o pior pecado entre os jogadores: confia demais na sorte. Até que consegue virar o jogo. (Ronaldo Victoria)
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