Bolas em Pânico
Dan Fogler em ação: raquetadas em fúria
Foto: Google Image
No mar de comédias apelativas que invadiu o cinema americano ultimamente, esta consegue ter um tiquinho a mais que a maioria não tem: um pouquinho de graça. O título original de “Balls of Fury” (EUA, 2007), dirigido por Robert Bem Garant, deu uma forçada de barra para pegar carona no programa de TV, mas nada mais natural, afinal o público-alvo é o mesmo.
O roteiro, claro, fala sobre pingue-pongue, esse estranho esporte que brasileiro chama de tênis de mesa, nove entre dez chineses amam e americano acha que só alguém com o perfil de Forrest Gump curte. O herói é Randy Daytona (vivido na maturidade por Dan Fogler, gordinho que é um cômico interessante). Quando menino, ele é derrotado numa competição de forma vergonhosa e encara o maior pesadelo para um americano: ser chamado de “perdedor”.
A chance de se redimir surge quando um agente do FBI o convence a se infiltrar no mundo de Feng (Christopher Walken, mais uma vez tirando sarro dele mesmo), perigoso traficante que organiza torneios de vida ou morte). É tudo escrachado, no limite do bom gosto. Nem tente levar nada a sério. (Ronaldo Victoria)
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