sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Menino do Pijama Listrado

Jack Scanlon e Asa Butterfield: mundos separados
Foto: Google Image
Baseado no livro de John Boyne, o filme dirigido por Mark Herman é bastante fiel à obra literária. Detalha uma questão interessante, e que outras produções recentes, como “O Leitor”, vêm abordando: até que ponto o povo alemão foi culpado pelo holocausto judeu ou uma parte foi apenas envolvida em uma loucura.
O ponto de partida é a inocência infantil. Bruno (Asa Butterfield), o herói da história, é um menino de oito anos que detesta a notícia de que a família terá de se mudar de Berlim para Auschwitz. Ele imagina que é uma fazenda. Ao explorar o local, faz amizade com Shmuel (Jack Scanlon), que vive com o tal pijama, sem imaginar que ele está preso em um campo de concentração.
O pai de Bruno, Hans (David Thewlis), chefe do campo, é mostrado como uma pessoa boa. A mãe, Elsa (Vera Farmiga), ainda mais. O filme envolve e emociona o espectador até o desfecho chocante, mas deixa no ar uma pergunta: será que não era inocência demais do menino? (Ronaldo Victoria)