Era Uma Vez
Vitória Frate e Thiago Martins: Romeu e Julieta na favela
Foto: Google Image
Depois que acontece, fica fácil de entender por que um filme fracassou. Mas, na época de seu lançamento, em julho do ano passado, “Era Uma Vez” ganhou enorme campanha de marketing, apoiada no fato de que Breno Silveira, o diretor, era o mesmo do fenômeno de popularidade “Dois Filhos de Francisco”.
Deu errado, como se sabe, e há provas como o fato de que nem foi exibido nas salas de Piracicaba e a versão em DVD demorou mais de seis meses para chegar às locadoras. Uma das razões é que comercialmente o título é fraco. E depois, histórias passadas em favela parece que enjoaram o público depois de fenômenos como "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite". Tanto que "Última Parada 174", lançado à mesma época, também deu com os burros n'água.
O roteiro fala sobre Dé (Thiago Martins), que mora no morro do Cantagalo e trabalha num quiosque em Ipanema defronte ao apartamento de Nina (Vitória Frate). Os dois acabam se apaixonando e pinta um Romeu e Julieta na favela. O filme até é talentoso, mas tem outro problema: o espectador adivinha o que vai acontecer no final. (Ronaldo Victoria)
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