Orquestra dos Meninos
Priscila Fantin e Murilo Rosa: boas intenções
Foto: Google Image
É mais uma produção a demonstrar que no cinema brasileiro, de boas intenções os fracassos de bilheteria estão cheios. Tudo porque o filme, teoricamente, parecia ser destinado a atrair o público. A história é interessante, empolgante, e fala de algo que realmente aconteceu.
O roteiro conta a vida do músico Mozart Vieira, vivido com intensidade por Murilo Rosa. Apaixonado pela sua arte, ele cria uma orquestra em São Caetano, cidade do interior de Sergipe. Junta velhos instrumentos e convence os adolescentes a aprender, o que para muitos significa um resgate da miséria.
Tudo parece ir bem, até que os poderosos da cidade, os coronéis, lutam contra e Mozart é acusado até de pedofilia. O maior problema é que o diretor Paulo Thiago faz uma encenação convencional, antiga, em que os personagens acabam virando caricaturas, o que irrita. E a idéia de escalar a global Priscila Fantin para ser uma garota sertaneja foi um grande equívoco. Uma pena. (Ronaldo Victoria)
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