Um Ato de Liberdade
Jamie Bell e Daniel Craig: irmãos judeus e guerreiros
Foto: AllMovie Photo
Este ano parece ter sido o período em que o trauma eterno da Segunda Guerra Mundial e do holocausto nazista foi mais revirado. Tom Cruise foi o coronel que tramou contra Hitler em “Operação Valquíria”, Kate Winslet ganhou o Oscar na pele de uma carcereira arrependida em “O Leitor” e duas outras produções tentaram, sem muito sucesso, mostrar que havia gente na Alemanha que nem sabia o que estava acontecendo: “Um Homem Bom” e “O Menino do Pijama Listrado”.
Agora chega às locadoras “Um Ato de Liberdade” (Defiance, EUA, 2008), dirigido por Edward Zwick. O elenco é muito atraente, com três bons e belos atores à frente: Daniel Craig (o atual 007), Liev Schreiber (o vilão de Wolverine) e Jamie Bell (o eterno Billy Elliot). Eles vivem os irmãos Bielski (Tuvia, Zus e Azael), que lutaram contra o exército alemão nas florestas da Bielo Rússia.
O que o drama tem de diferente é não mostrar os judeus como um povo que parece ter se entregado sem lutar aos assassinos. Ao contrário, os manos Bielski são guerreiros mesmo, que não hesitam em matar quando preciso. É um bom filme, mas deixa entrever que tudo foi feito milimetricamente para agradar o grande público. E o que acontecendo é que não emociona o espectador como poderia (ou deveria). (Ronaldo Victoria)
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