Bebê a Bordo
Heather Graham: pornochanchada à moda americana
Foto: Google Image
Quem não sabe (ou não se lembra mais) o que era uma pornochanchada, estilo de filme em moda nos anos 70 ou 80, pode conhecer por meio desta comédia (Baby on Board, EUA, 2009), dirigida pelo jovem Brian Herzlinger. É o tipo de propaganda enganosa, já que a capinha do DVD a vende como uma comédia romântica, mas o sentimento passa longe. O que toma conta são piadas ligadas a sexo, e a maioria de muito mau gosto.
Os personagens principais são Angela (Heather Graham, que começou bem mas só vem fazendo filmes descartáveis) e Curtis (Jerry O’Connell, que poderia ter sido galã mas não foi). Eles levam uma vida confortável de jovem casal, ela numa agência publicitária ele numa firma de advocacia. Tudo parece bem, mas o cara deseja ser pai e ela adia com o papo de se estabilizar na profissão.
Até que a gravidez realmente acontece, sem planejamento, o que deixa a vida da dupla de cabeça para baixo. Para complicar, ela tem uma chefe casaca-grossa, Mary (Lara Flynn Boyle, abusando do botox) e os melhores amigos, Sylvia (Katie Finneran) e Danny (John Corbett), são um casal que vive se estapeando. Corbett, o galã de Casamento Grego, paga o mico de uma cena constrangedora em que é flagrado pela mulher no chamado sexo solitário. Tudo é um pouco neste nível. Precisa dizer que é melhor evitar? (Ronaldo Victoria)
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