A Órfã
Isabelle Fuhrman: essa baixinha é o capeta
Foto: AllMovie Photo
O começo do suspense A Órfã, dirigido por pelo espanhol Jaume Collet-Serra, já investe num clima de pesadelo, mostrando Kate (Vera Farmiga) sofrendo na mesa de parto. Logo se vê que é resultado de algo que ela e o marido, John (Peter Sarsgaard), ainda não digeriram: um aborto espontâneo.
O casal, apesar de já ter dois filhos —— Daniel (Jimmy Bennett) e Maxine (Aryana Engineer), que é surda-muda ——, decide adotar uma criança já crescida e vai até o orfanato dirigido por Irmã Abigail (CCH Pounder). É lá que se encantam por Esther (Isabelle Fuhrmann), que parece um anjo de candura, doce e tímida.
Apaixonados, nem pesquisam o passado da menina, que teria passado boa parte da infância num orfanato russo. Demora pouco para Esther mostrar sua verdadeira face, batendo de cara com o irmão mais velho, pressionando a mais nova e se vingando das crianças da escola que a chamam de esquisita.
Logo a baixinha se mostra mais cruel do que se imaginava, matando gente a torto e a direito, até a marteladas. O irmão mais velho quase morre queimado por ela na casa da árvore. Para a mãe, Esther reserva seu lado mais cruel, com chantagem e ameaças. Só o pai não parece ser alvo de sua maldade, e é aí que o radar do espectador mais experiente apita para a resolução da trama. (Ronaldo Victoria)
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