O Grupo Baader Meinhof
Moritz Blibtreu intepreta o terrorista Andreas Baader
Foto: Google Image
Para a geração mais nova é provável que o Baader Meinhof seja apenas o nome de um blues de Renato Russo gravado no primeiro disco da Legião Urbana. Pois com esse filme, vibrante e provocativo, podem saber que se trata de um dos grupos terroristas mais ativos e sanguinários da Europa nos anos 70.
O drama dirigido com classe por Uli Edel, que também faz carreira no cinema americano (Der Baader Meinhof Komplex, Alemanha, 2008), foi candidado ao Oscar de filme estrangeiro (perdeu para o japonês A Partida) e vem colhendo elogios pelo mundo. O nome do grupo reúne os sobrenomes de Andreas Baader (Mortiz Bleibtreu) e Ulrike Meinhoff (Martina Gedeck), esquerdistas radicais que se unem, apesar dos gênios opostos: ele é mais sangrento, ela é racional e ao mesmo tempo mais vingativa.
Curioso que a centelha do grupo foi detonada pela própria polícia alemã. Tudo começou quando os jovens foram protestar contra a visita do então xá da Pérsia e foram reprimidos a bombas e cassetetes. O roteiro mostra como, mesmo com Baader e Meinhof presos, uma nova geração, ainda mais dura, sucedeu os criadores. E não há como ter qualquer simpatia por eles. (Ronaldo Victoria)
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