terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Premonição 4

Bobby Campo e Shantel VanSanten em cena: fórmula requentada
Foto: Google Image

Toda franquia cinematográfica, ainda mais quando chega ao quarto produto, deve seguir os itens da fórmula de sucesso. Mas não é preciso exagerar, como acontece com Premonição 4. Desse jeito, nem os efeitos 3D (em cópias apenas dubladas) salvam o filme da mesmice total. Quem assistiu ao primeiro, sabe do que se trata: um acidente horrível acontece logo antes dos créditos. Antes, porém, uma pessoa tem a tal intuição do desastre e salva uma meia-dúzia de pessoas.
A partir daí, a Dona Morte, vista mesmo como uma entidade, sai correndo atrás de quem conseguiu escapar de sua foice. Seguem acidentes bizarros, que nas outras edições incluiam um líquido no computador, um aparelho de bronzeamento artificial maluco ou um aparelho de ginástica que "malha" a cabeça de um coitado. De tão estranhos, provocam risos na platéia adolescente, o que dá também um ar meio doentio.
No quarto episódio, o desastre acontece durante uma corrida de carros, e há dois problemas principais. Os efeitos especiais são bem fraquinhos e os personagens são muito chatos. Quando Hunt, o loiro burro vivido por Nick Zano morre sugado na piscina, é até um alívio. E o casal central, formado por Bobby Campo e Shantel VanSanten, é muito insosso. (Ronaldo Victoria)