Rastros de Justiça
Liam Neeson fica entre o perdão e a vingança
Foto: Google Image
O tema é explosivo - a luta entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte durante os anos 70 - e discute também outra questão importante: a batalha entre o perdão e a vingança. Para melhorar, há dois ótimos atores nos papéis principais (Liam Neeson e James Nesbitt), uma direção brilhante do alemão Oliver Hirschbiegel (o mesmo de A Experiência e A Queda, os Últimos Dias de Hitler) e um roteiro inspirado.
A história começa quando Alistair (Neeson) e Joe (Nesbitt) são adolescentes. O primeiro entra para um grupo paramilitar e sente que só será aceito de fato quando matar um católico. A oportunidade surge da forma mais gratuita possível. O irmão de Joe é assassinado com um tiro na cabeça quando está sentado no sofá assistindo televisão. Na calçada e com uma bola na mão, Joe assiste tudo.
Trinta anos se passam. Alistair cumpriu pena, mas enriqueceu ao sair da cadeia. Joe virou um homem amargurado, o que prejudica seu casamento e a relação com as filhas. Uma emissora de televisão promove um encontro entre os dois. Mas pode ser que Joe vá com desejo de vingança. Recebeu elogios em vários países e merece ser descoberto. (Ronaldo Victoria)
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