A Minha Canção de Amor
Renée Zellweger: cantora e mãe em crise
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Foi um inesperado fracasso de bilheteria (mal passou pelos cinemas do Brasil) este drama romântico que parecia a chance de um recomeço na carreira para Renée Zellweger. Ela está bem em cena, desglamurizada com os cabelos escurecidos, e também se mostra uma ótima cantora. O detalhe luxuoso é que as canções foram escritas especialmente por Bob Dylan.
A direção é de Olivier Dahan, o francês que havia realizado antes um ótimo trabalho na cinebiografia de Edith Piaf. Acontece que o clima geral, depressivo demais, pode ter afugentado o público. Renée vive Jane, uma ex-cantora que ficou paraplégica depois de um acidente em que o marido morreu. Ela também abandonou o filho, mas sonha com uma chance de se reaproximar do garoto.
Seu melhor amigo é Joe (Forest Whitaker), que tem problemas mentais e deixa sua casa queimar. Quando os dois caem na estrada, conhecem Billie (Madeleine Zima) e Caldwell (Nick Nolte), tão desajustados quanto eles. O encontro de mãe e filho é emocionante e vale a espera. (Ronaldo Victoria)
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