Um Jantar para Idiotas
Paul Rudd e Steve Carell: bobo por acaso
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O maior problema de comédias como essa é forçar a mão na falta de noção do personagem, quase sempre um panaca total que não percebe nada um palmo à frente do nariz. O risco é a gente ter pena do cara e não rir. Ou seja, o que se pretendia cômico acaba virando uma coisa muito sério. Para complicar, o roteiro é algo que se pode chamar de "genuinamente americano", e isso é uma crítica.
Na pele de Barry, um dos idiotas do título, Steve Carell segura as pontas. Porque é um ótimo ator, tem senso de limite e não ultrapassa a linha do bom gosto. Paul Rudd faz uma boa parceria, na pele de tim, um executivo em ascensão que recebe uma missão do chefe: encontrar um bobo para ser o convidado bem trapalhão de um jantar da firma.
Ele cruza por acaso com Barry, um cara fora do mundo real que faz quadros com ratinhos empalhados reproduzindo cenas como A Santa Ceia. Acha que se deu bem, mas logo pinta o remorso. Zach Galifianakis, o gordinho de Se Beber não Case, vive outro maluco. (Ronaldo Victoria)
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