Cyrus
Jonah Hill, Marisa Tomei e John C. Reilly em cena
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O subtítulo brasileiro (Não se meta com a minha mãe), além de ser de mau gosto, entrega o enredo dessa aparente comédia, mas que tem muitas cenas tristes e até amargas. E que faz a gente refletir a respeito de individualidade e limites. Porque o tema é um triângulo diferente: homem, mulher e o filho dela. Cyrus, vivido com toque de loucura por Jonah Hill, é o egoísmo em pessoa.
Tudo acontece quando John (John C. Reilly) começa a achar que sua vida está sem graça demais, a ponto de a ex-mulher, Jamie (Catherine Keener), se preocupar com ele. É quando ele decide ir à luta e conhece a atraente Molly (Marisa Tomei).
O problema (e bota problema nisso!) é que ela tem um filho, Cyrus, que com mais de 20 anos ainda vive na casa da mãe, diz que é músico mas não levanta grana com isso, é é um chupim gordo a abusado. Quando John entra na vida deles, Cyrus vai sabotar a presença dele de todas as formas possíveis. O resultado é bem interessante, e infelizmente verossímel. (Ronaldo Victoria)
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