O Bolo de Casamento
Jerèmie Reinier e Clemènce Poesy: festa desastrada
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Será que os franceses são o povo menos politicamente correto (ou menos hipócrita) do mundo? Afinal, eles não disfarçam o mau humor e a falta de bons modos. É o que faz pensar essa comédia com toques bem azedos (e por isso mesmo interessane) que retrata uma festa de casamento, outro subgênero que já se tornou tradicional na história do cinema.
Sempre esse tipo de roteiro aproveita a festa para mostrar os podres, a sujeira varrida para debaixo do tapete. E o enlace de Vincent (Jerèmie Reinier) e Berangere (Clemènce Poesy) tem mais sujeira do que se imagina. A ponto de chocar a cena em que a irmã da noiva despreza a sobrinha do noivo, que tem síndrome de Down, a deixa escondida no altar e a chama de "retartadinha".
Claro que é uma crítica pesada ao estilo de vida burguês. Logo a festa vai se tornando um desastre, e até o bolo montado despenca. Entre as várias histórias, chama a atenção o reencontro da avò da noiva com o padre, que viveram uma paixão na juventude. Se não gostar, atire o primeiro buquê. (Ronaldo Victoria)
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