Os Reis da Rua
Keanu Reeves em cena: fogo cruzado
Foto: Google Image
Engraçado como certos filmes, sabe-se lá por que, caem em desgraça com a crítica especializada, enquanto o público lota as salas de cinema em que a produção é exibida. Falar da separação entre o gosto da crítica e o do público é uma coisa chata e nem vem ao caso. Mas até cabe perguntar: por que será que detonaram tanto com "Os Reis da Rua" (Street Kings, EUA, 2008)?
Tudo bem, o filme não é assim nenhuma maravilha, mas também não merecia virar saco de pancadas. Talvez tenha sido vítima de implicância, por causa de sua ambição, por envolver nomes em alta e mirar o sucesso na bilheteria.
Claro que tem defeitos, sendo o principal o fato de que o roteiro, para quem acompanha o estilo policial, é bem manjado e as reviravoltas se tornam previsíveis. E o astro, Keanu Reeves, a cada vez se torna mais galã e menos ator, o que também atrapalha.
No mais, em DVD, o espectador não tem do que se queixar. O protagonista é Tom Ludlow, policial veterano que nos anos 90, em Los Angeles encara uma série de conflitos: a mulher o abandona, o parceiro negro o acusa de racismo e ele testumunha uma execução, ficando no fogo cruzado. O chefe promete ajudá-lo, mas logo Tom descobre um esquema pra lá de sujo. Na pele do chefão, Forest Whitaker, logo após ganhar o Oscar, dá um banho e mostra a Keanu o que é um ator de verdade. (Ronaldo Victoria)
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