sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Sete Vidas

Will Smith em cena: busca pela redenção
Foto: Google Image
Não se impressione se no começo você ficar com a sensação de não estar entendendo muita coisa. Primeiro porque “Sete Vidas” (Seven Pounds, EUA, 2008), dirigido por Gabrielle Mucino, o mesmo que dirigiu Will Smith em “A Busca pela Felicidade”, não tem um roteiro linear. Busca retratar a jornada do personagem principal, Ben Thomas (Smith), por redenção de uma maneira diferente, para dar conta de envolver todas as vidas envolvidas no título.
O filme está em cartaz nos cinemas e garanto que se você se deixar levar, terá uma bela surpresa. Mais que isso, uma lição de como a culpa pode levar a uma decisão de ser solidário no sentido radical do termo, de se doar no sentido maior da palavra. A decisão de Ben tem a ver, entre outras pessoas, com Emily (Rosario Dawson), que tem insuficiência cardíaca crônica, e com Ezra (Woody Harrelson), tímido vendedor cego.
É difícil segurar as lágrimas, que podem surpreender em vários momentos e não apenas no final, quando as pedras do quebra-cabeça se encaixam. E não dá mais para usar aquela expressão algo racista de que Will Smith é o maior astro negro de Hollywood. Ele é o maior astro. E ponto. (Ronaldo Victoria)