Quebrando Regras
Sean Faris e Djimon Hounsou: luta sem originalidade
Foto: Google Image
O que fazer para se atrair por um filme que fala sobre um esporte pelo qual não se tem a menor simpatia, como a luta livre no estilo vale tudo? Vencendo o preconceito, claro. Afinal, cinema é uma coisa e esporte é outra. Pois bem, foi com espírito desarmado que tentei gostar de “Quebrando Regras” (Never Back Down, EUA, 2008), dirigido por Jeff Wadlow. E cheguei à conclusão de que é ruim não por causa do assunto, mas por não ter nada de novo.
Nem se trata daquele blábláblá de que filmes como esse, destinados a adolescentes masculinos, podem ser perigosos por incentivar o conceito de que só o mais forte fisicamente é respeitado. A questão é que não tem um pingo de originalidade.
O roteiro fala sobre Jake (Sean Faris), obrigado pela mãe a se mudar da cinzenta Yowa para a ensolarada Flórida. Tudo porque o irmão menor vai se dedicar melhor ao tênis. No começo, na nova escola, é rejeitado pela turma. É que, apesar de bonitão, tem um jeito caipira e se veste com camisas de flanela.
Mas um dia a galera vê no You Tube um vídeo em que ele arruma confusão jogando hóquei e logo começa a ser visto como descolado. Até a garota mais popular, Baja (Amber Heard), passa a arrastar as asas para ele. Até que o valentão da turma, Ryan (Cam Gigandet, o vampiro mau de “Crepúsculo”), namorado da moça, o desafia para a luta e lhe dá a maior surra. Então surge em seu caminho o dono de academia Jean (Djimon Hounsou), que disciplina sua fúria, igual ao mestre em “Karatê Kid”. Fala sério: você já não viu esse filme dezenas de vezes? (Ronaldo Victoria)
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