Entre os Muros da Prisão
Emile Berling vive o menino que enfrenta a repressão
Foto: Google Image
O drama francês dirigido por Christian Faure (Les Hauts Murs) teve no Brasil uma forçada de barra na tradução do título a fim de forçar uma semelhança com o ótimo Entre os Muros da Escola. Mas isso é o de menos, já que também vale a pena. A história é ambientada numa época em que a França vivia em guerra. Relata o descaso que vitimava órfãos, crianças enviadas para centros educacionais vigiados, que nada mais eram que cadeias.
A violência era a norma no ambiente, com chefes malvados, surras habituais, o amigo protetor, a gangue que exige obediência e o garoto que não suporta a pressão e se mata. São clichês, sim, mas se mostram verdadeiros dentro do que o filme aborda.
O herói é Treguier (Emile Berling), que chega ao local depois de uma série de rebeldias sem saber o que esperar. Atriz consagrada, Carole Bouquet faz participação especial num papel impossível de despertar simpatia: a mãe que, pressionada pelo novo marido, entrega o filho para a instituição. Para ser descoberto nas locadoras. (Ronaldo Victoria)
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