O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes
Banda de sapos rappers procura uma vocalista
Foto: Google Image
Oito anos após a primeira aventura, o brasileiro Walbercy Ribas, que também fez Cassiopeia, produz essa animação, que deve ter maior efeito para as crianças menores. Na sua primeira investida, Ribas recebeu mais elogios pela persistência (e a coragem de encarar as dificuldades de fazer desenho animado no Brasil) do que pelo resultado. Por isso, a avaliação deste segundo trabalho tende a ser menos condescendente.
Desta vez o Grilo e a sua turma da floresta chegam à computação gráfica e à modernidade. O tema principal do roteiro é a música, misturada a enredos que falam sobre aceitação de diferenças, por exemplo. Os insetos gigantes do título, fósseis encontrados em dunas, viram atração para os personagens. Em paralelo, há a banda de rap dos sapos que tenta achar uma vocalista e o Grilo tentando se dar bem no mundo da música, apesar dos piratas.
O diretor não consegue misturar bem os assuntos na história, que evolui meio aos trancos e barrancos. Além do Grilo, os sapos que falam as gírias dos "manos" paulistas são os tipos mais bem resolvidos. (Ronaldo Victoria)
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