O Discurso do Rei
Colin Firth e Helena Bonham Carter: gagueira na realeza
AllMovie Photo
Com 12 indicações, é o mais cotado para a festa do Oscar e deve vencer até na categoria de melhor filme. Por que é um filme com "cara" de Oscar, como se dizia até um tempo atrás, um drama real que fala de luta e superação. Por que é uma produção fácil de ser admirada por um público mais amplo (o espectador mediano não engoliu a escolha por Guerra ao Terror, no ano passado). E por que é muito bom, oras.
A trama fala sobre o rei George 6º (vivido com toda intensidade por Colin Firth, barbada para a estatueta de ator), que é gago desde que nasceu. O que lhe rende situações constrangedoras, como a mostrada logo nas primeiras cenas, em que só balbucia ao microfone num estádio lotado.
Com a ajuda da mulher, Elizabeth (Helena Bonham Carter), que a gente aprendeu a conhecer como Rainha Mãe, ele começa a se tratar com Lionel (Geofrey Rush), um excêntrico ex-ator que o deixa mais seguro. A trama também fala sobre o irmão mais velho de Goerge, Eduardo 8º, que trocou o trono pelo amor de uma desquitada americana e deixou George com o abacaxi na mão justo no começo da Segunda Guerra Mundial. Empolgante. (Ronaldo Victoria)
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