Um Paraíso Havaiano
Garotas japonesas encaram hulla-hulla
Foto: Google Image
Adivinhe onde se passa esse filme? Você disse Havaí? Errou. A historia de "Um Paraíso Havaiano" (Hula Gâru, 2006), dirigido por Sang-il Lee é toda ambientada no Japão. E trata-se de um fato verídico. É o tipo de acontecimento que o pessoal do jornalismo, ao saber, comentaria de imediato: "nossa, isso dá uma pauta ótima!" Ou seja, rende uma boa matéria. E não é que no cinema também rendeu, e uma boa comédia?
Tudo acontece nos anos 1960, quando o Japão, cada vez mais industrializado, começa a substituir o carvão pelo petróleo. Com isso, pinta um grande problema: o que as cidades que vivem ligadas a uma mineradora podem fazer para não se tornar lugares fantasmas?
Logo aparece a idéia, a primeira vista considerada de jerico, de abrir na cidade o primeiro vilarejo havaiano do Japão.
Só que ninguém sabe dançar, muito menos hulla-hulla. Então desembarca na cidade uma bailarina tão talentosa quanto neurótica que tenta ensinar um grupo de garotas. O conservadorismo do pessoal, que acha um escândalo ver as filhas "quase nuas" (na visão deles), só com sainha e bustiê, rende boas cenas. Todo o filme também pode ser acompanhado com muito prazer. É o tipo de produção que vale a pena ser garimpada na prateleira das locadoras. (Ronaldo Victoria)
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