Stop-Loss A Lei da Guerra
Ryan Phillippe em ação: conflito sem sentido
Foto: Google Image
Parece já ter virado regra no circuito comercial norte-americano: filmes sobre a guerra do Iraque fracassam. Se nem mesmo blockbusters como “No Vale das Sombras” (candidato ao Oscar) e “Rede de Mentiras” (com a presença dos astros Leonardo DiCaprio e Russel Crowe) tiveram melhor sorte, não seria esse filme, mais independente e com produção da MTV, que quebraria a maldição.
Antes de culpar a falta de sensibilidade cultural dos americanos, até porque é uma acusação muito óbvia, é bom perguntar o seguinte: se eles não entendem que diabos foram fazer naquele lugar (e você entende?), por que ir ao cinema para ver algo de que não sentem o menor orgulho? Faz sentido?
“Stop-Loss” (EUA, 2008), dirigido por uma mulher, Kimberly Pierce, diretora de “Meninos não Choram”, que deu o primeiro Oscar a Hillary Swank, fala sobre o estrago que a guerra provoca na vida de rapazes de 20 e poucos anos. São três amigos texanos, Brandon (Ryan Phillippe), Tommy (Joseph Gordon-Levitt) e Steve (Channing Tatum), que retornam estropiados de corpo e alma.
Depois de terem passado por aquele horror, a vida de nenhum deles será mais a mesma. O roteiro é bastante interessante, o elenco tem atuações sensíveis, e o clima, claro, é sempre pesado, de angústia. No final, a vontade é de dar uma sapatada no Bush! (Ronaldo Victoria)
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