quarta-feira, 25 de março de 2009

REC

Manuela Velasco em cena: pesadelo sem fim
Foto: Google Image
Violento. Exagerado. Trash. Nojento. Histérico. Assustador. Todas essas definições valem para o filme espanhol dirigido pela dupla Jaume Balagueró e Paco Plaza e que renovou a estética dos filmes de terror. Tanto que gerou uma adaptação americana, batizada de “Quarentena”.
O que o filme tem de novo e impactante é utilizar a técnica do falso documentário (o título vem da tecla de gravação), que começou há mais de 10 anos com “A Bruxa de Blair”, mas ainda não tinha um exemplar bem-sucedido. Parece um filme caseiro, se assemelha até a uma postagem pelo You Tube ampliada, por isso sua aceitação pelas novas gerações.
Começa com uma matéria que a repórter Angela (Manuela Velasco) vai fazer com o câmera Pablo (o diretor de fotografia Pablo Rosso, que nunca aparece em cena) no Corpo de Bombeiros em Barcelona. Tudo acontece de forma suave, até a denúncia de algo estranho num velho prédio. Aí tem início o pesadelo, com direito a zumbis que mordem e transmitem a anomalia. (Ronaldo Victoria)