A Vida Secreta das Abelhas
Dakota Fanning e Queen Latifah: em busca do passado
Foto: AllMovie Photo
Quando um filme como esse —— dirigido por uma mulher (Gina Prince-Bythewood), baseado em livro dela e com elenco dominado por atrizes —— chega ao mercado, logo ganha um rótulo: é feminino, feito por e para mulheres. Machismo bobo. O drama é emocionante por falar de culpa, redenção, repressão, e outros sentimentos fortes.
Como se passa na década de 60 nos Estados Unidos, o racismo também dá as caras. É lá que vive Lily (Dakota Fanning), que acredita ter matado acidentalmente a mãe. Ao menos é isso que T. Ray (Paul Bettany), o amargurado pai da garota, abandonado pela esposa, a faz acreditar. Um dia Lily se cansa de ver a empregada negra Rosaleen (Jennifer Hudson), ser vítima de preconceito e foge de casa.
Vai parar numa pequena cidade e se encanta numa loja com o mel chamado Nossa Senhora Negra. Assim descobre a casa das irmãs apicultoras Boatwritht, todas com nomes de meses do ano. August (Queen Latifah) é uma espécie de abelha rainha, May (Sophie Okonedo) tem problemas mentais por causa da morte de outra irmã, e June (Alicia Keys) é azeda como fel. Pode ser coincidência demais o fato de a menina ir justamente para a casa que guarda o passado de sua mãe, mas é uma história que comove. (Ronaldo Victoria)
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