A Batalha de Passchendaele
Caroline Dahvernas e Paul Gross em cena no Canadá
Foto: Google Image
É mais um filme sobre a estupidez das guerras, o que não chega a ser nenhuma novidade. É bem feito, fala de um drama real, mas o roteiro não investe muito na emoção que a história permitiria. Para nós, brasileiros, o título não diz nada, mas Passchendaele é considerada pelos canadenses uma das batalhas mais sangrentas e importantes da Primeira Guerra Mundial, em 1917.
O Canadá chegou a mandar para o conflito na época milhares de jovens, e perdeu metade desse contingente. No início do século passado, sem recursos de medicina, as guerras eram até mais mortais, em que pese o primarismo das armas. Enfim, a guerra é sempre um drama inútil, é o que conta o filme dirigido pelo galã canadense Paul Gross, que também faz o papel principal.
É um projeto muito pessoal de Gross, lembrando a história de seu avô, que durante o conflito matou um rapaz recém-saído da adolescência com uma estocada de baioneta na testa e nunca se perdoou por isso. Na história ele se recorda a todo momento dos intensos olhos azuis do garoto antes de morrer. O roteiro também conta sua paixão por uma enfermeira vivida por Caroline Dahvernas. E as paisagens são deslumbrantes. Para ser descoberto nas locadoras. (Ronaldo Victoria)
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