Banquete do Amor
Morgan Freeman e Alexa Davalos: encontros e desencontros
Foto: Google Image
Logo no início do filme, o personagem do grande ator Morgan Freeman, o professor universitário Harry Stevenson, diz o seguinte: “Quando os deuses ficaram entediados, inventaram os humanos. Quando ficaram mais entediados ainda, inventaram o amor. E aí ninguém mais ficou entediado”. Por aí já se tem uma pista de como o diretor Robert Benton vai tratar do assunto em “Banquete do Amor” (Feast of Love, EUA, 2007): como algo que muda a cabeça de todo mundo. Para o bem ou para o mal? Depende da pessoa.
Para Bradley (Greg Kinnear), amigo do professor Harry, o amor é algo com que ele não sabe lidar. É alguém do tipo que “não cuida do que é seu” e nem vê quando a mulher, Kathryn (Selma Blair), é assediada do seu lado por uma lésbica e logo depois o troca por ela. Depois, nem se dá conta de que a confusa Diana (Radha Mitchell) se casa com ele apenas por que o amante casado, David (Billy Burke), não se separa da mulher.
Para Chloe (Alexa Davalos) e Oscar (Toby Hemingway), o amor é algo que acontece de imediato, como uma possibilidade de redenção. Ela tem a vida marcada, ele é maltratado por um pai violento. Juntos podem ser melhores. A Harry resta observar, ser confidente, ferido que está pela morte recente do filho drogado. O filme se constrói desses encontros e desencontros e disso extrai seu interesse. Mas é bom avisar: não tem final feliz. (Ronaldo Victoria)
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