Jogos de Guerra
Amanda Walsh: perseguição sem motivo
Foto: Google Image
É representante de uma tendência que pode ser chamada de “genérica”. Funciona assim: usa-se o estilo de uma produção anterior e cria-se uma adaptação aos tempos atuais. Isso já foi feito com “A Rede”, “8 mm”, “Mulher Solteira Procura” e alguns outros.
Na versão original, de 1983, estrelada por Matthew Broderick, era curioso ver os computadores, parte essencial da trama, como trambolhos enormes ainda chamados de cérebros eletrônicos. Vinte e cinco anos depois, eles fazem parte da nossa vida, mas o roteiro atual não melhorou a trama em nada.
Com o subtítulo “O Código Mortal”, a aventura dirigida por Stuart Gillard fala de um programa com esse nome que na verdade é uma isca criada por um militar paranóico (Colm Feore) para encontrar terroristas. O problema é que Will (Matt Lanter), gênio informático, decifra o código e passa a ser perseguido junto com a namorada Annie (Amanda Walsh). Mas a premissa é furada: como os caras da inteligência vão achar que um garoto é perigoso terrorista e será que os integrantes da Al Qaeda perderiam tempo com esses jogos? (Ronaldo Victoria)
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