Dragon Ball Evolution
Justin Chatwin enfrenta inimigos: lutas que não convencem
Foto: Google Image
Há adaptações de outros meios que simplesmente não funcionam no cinema. E basta ser um espectador experiente (nem precisa ser crítico) para perceber o fato em poucos minutos. Nem se trata de preconceito contra uma produção mais destinada ao público infantil. É o que acontece com o longa-metragem dirigido por James Wong.
Adaptado do mangá e anime de nome similar, o filme conta a história do jovem de 18 anos Goku (Justin Chatwin) que, para salvar o mundo do espírito vingativo do extraterrestre Piccollo (James Masters), precisa correr contra o tempo a fim de reunir as sete esferas do dragão expressas no título.
É uma história simples, mas há dois grandes problemas. O primeiro é a qualidade dos efeitos especiais, questão fundamental para este tipo de filme, e que resultam bastante duvidosos. São todos feitos por computador e não convencem nunca. Outro é a fluência da narrativa, ou seja, o ritmo com que é contada a trama, que começa bastante arrastada, sem prender a atenção do público no início, para no final se tornar quase histérico. Para complicar ainda mais, as cenas de luta são muito montadas e soam artificiais. Desperdício de tempo. (Ronaldo Victoria)
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