Os Falsários
Karl Markovis e August Diehl: presos com posições contrárias
Foto: Google Image
Se você acha que não agüenta mais assistir filmes sobre a Segunda Guerra Mundial, dê uma chance para este drama, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro do ano passado. O tema parece ter cansado tantos foram os lançados em dois anos (O Leitor, Um Homem Bom, O Menino do Pijama Listrado, Operação Valquíria, Um Ato de Liberdade). Mas, assim como o ótimo Bastardos Inglórios, aqui se escolhe um viés diferente.
À primeira vista, pode-se dizer que o filme dirigido pelo austríaco Stefan Ruzowitzky (Die Fälscher, 2007) fala sobre colaboração. Não é bem assim, afinal nenhum deles teve essa opção. O protagonista é Salomon (Karl Markovics), artista que prefere usar seu talento falsificando dinheiro que criando quadros. Preso num campo de concentração, sua habilidade é usada pelos nazistas para criar um esquema (real) de falsificar todo tipo de moeda, de libras a dólares.
Contra o esquema se coloca o preso idealista Adolf Burger (August Diehl). O roteiro é inspirado no livro de Burger, The Devil‘s Workshop (Oficina do Diabo). Fala sobre a chamada Operação Bernhard, que imprimiu 134 milhões de libras, equivalente a três vezes a reserva dos cofres britânicos. (Ronaldo Victoria)
<< Página inicial