Diamante 13
Olivier Marchal e Gérard Depardieu em lados opostos da lei
Foto: Google Image
Quantos filmes sobre as dificuldades de ser policial e a corrupção que rola nesses meios você assistiu? Certamente muitos. Porém, não é o fato de o tema ser um tanto desgastado que vai tornar o filme ruim. É o que prova o drama francês Diamante 13, com direção de Gilles Béhat. Não entrou em cartaz no circuito comercial brasileiro, pouco receptivo a produções francesas médias, e saiu direto em DVD.
Um dos diferenciais marcantes é a presença de Gérard Depardieu em cena. Gordo e envelhecido, ele continua ótimo ator na pele de Mat, agente da 13ª divisão da polícia parisiense. Desiludido e deprimido com seu cotidiano nas ruas da capital francesa (para ele sobram sempre os casos mais escabrosos), ele é um cinquentão amargurado e solitário quando não está trabalhando.
Tudo muda quando recebe uma ligação de seu velho amigo Frank (Olivier Marchal), que explica para ele um plano que tem o objetivo de conseguir dinheiro fácil. Na verdade, é "o plano", como diz Frank, e tem como senha o título do filme. A partir daí, o roteiro fala da divisão entre as duas bandas, a podre e a honesta, em que se divide a polícia, e como fica difícil caminhar entre uma e outra. (Ronaldo Victoria)
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