Stella
Lóra Barbara vive a menina desajustada
Foto: Google Image
Histórias sobre crianças que vivem soltas pelo mundo e pela vida quase sempre rendem bons filmes. E foi o que aconteceu com este drama francês, dirigido por uma mulher, Sylvie Verheyde, em que ela conta episódios de sua própria trajetória. Stella Vlaminck, a menina interpretada com graça e talento por Lora Bárbara, está incluída em uma ambiente que nada tem a ver com infância.
Seus pais, Serge (Johan Lébereau) e Roselyne (Carole Rocher), são donos de um bar frequëntado por boêmios da classe média baixa. Os dois são desajustados e se entregam à bebedeira e à falta de oportunidade. Chama atenção a cena em que Roselyne, durante uma reunião na escola da filha, não consegue entender a importância da educação, já que ela mesma diz, com orgulho besta, que nunca precisou das letras para se defender na vida.
Stella vive num quartinho onde o som da algazarra vaza e não é à toa que fica incapacitada de ter um bom rendimento. Fica amiga de um dos boêmios, Alain-Bernard (Guillaume Depardieu, filho de Gerard e recentemente falecido), mas sua vida muda mesmo quando aparece Gladys (Melissa Rodrigues), filha de judeus argentinos que mostra um novo sentido. (Ronaldo Victoria)
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