Ecos do Mal
Jesse Bradford fica entre a realidade e o delírio
Foto: google Image
O terror japonês anda em alta no cinema americano por dois motivos, um bom e outro nem tanto. O positivo é o fato de que essas produções orientais realmente sabem criar um clima assustador sem necessidade de muitos gritos ou de litros de sangue. O lado mediano é que americano não gosta mesmo de ler legenda, o que pode ser até uma limitação intelectual, e quando faz uma "tradução" não capta o sentido da coisa.
É o que acontece com Ecos do Mal, dirigido pelo filipino radicado nos Estados Unidos Yam Laranas. A versão original, de 2004, teve direção de Shintato Shimosawa, que agora colabora com o roteiro. O herói é Bobby (Jesse Bradford), ex-presidiário que volta a morar na casa onde vivia antes com a mãe.
O problema é que a mulher morreu de forma misteriosa, provavelmente sendo instigada a se suicidar por vozes misteriosas. É o que Bobby passa a acreditar, cada vez mais envolvido com fatos estranhos e perdendo de vez a razão. Ele vê uma mãe e uma criança sendo ameçadas por um pai violento, mas deixa de saber o que é real e o que é delírio. O grande problema é que, por conta do investimento no clima de suspense, o final não tem uma explicação convincente. (Ronaldo Victoria)
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