Código de Conduta
Gerard Butler interpreta o mocinho vingador
Foto: AllMovie Photo
Falar de justiça (ou da procura por ela) parece ser sempre um campo minado para as produções hollywoodianas. Dificilmente os filmes conseguem evitar questões espinhosas como a defesa de acertar as contas de forma individual. Hoje, claro, a questão se amenizou, em função também da moda (ou da praga) do politicamente correto. Não se vê mais um Charles Bronson detonando a bandidagem em Desejo de Matar ou Clint Eastwood como Dirty Harry em Perseguidor Implacável. E é preciso falar de Stallone Cobra?
Por isso esse filme parece ficar no meio termo. A história até que começa bem. Jamie Foxx vive Nick Rice, um promotor americano daqueles que se acham o máximo. Ele adora achar "brechas da lei" pelas quais escapam bandidos perigosos. Numa dessas, os marginais que mataram a mulher e a filha de Clyde (o galã folião Gerard Butler) saem ilesos.
Aí começa o maior problema. Clyde vira um brucutu sanguinário que extermina todo mundo que julga culpado pelo fato, e das formas mais violentas possíveis. As execuções incluem detonação de bomba num celular, esquartejamento e mutilação com osso de filé. O cara vira supergênio do crime e todo clima elegante da primeira parte vai para o espaço. Duro de aguentar. (Ronaldo Victoria)
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