A Teta Assustada
Magaly Solier interpreta donzela traumatizada
Foto: Google Image
Foi candidato ao Oscar de filme estrangeiro esse drama peruano dirigido por uma mulher, Claudia Llosa (que não é filho do Prêmio Nobel deste ano, o escritor peruano Mario Vargas Llosa). O título soa engraçado, mas reflete uma síndrome de muitas mulheres que, durante a época da guerrilha comandada pelo grupo Sendero Luminoso, ficaram traumatizadas.
Esse é bem o caso de Fausta (Magalty Solier), jovem interiorana que vai para Lima trabalhar de empregada. Ela recebe de herança da mãe, medrosa e ignorante, o pânico dos homens. Chega a colocar, para se defender, uma batata na vagina.
É um tema que poderia cair facilmente na caricatura. A diretora consegue evitar o risco, mesmo apresentando cenas bastante engraçadas das festas populares da periferia. Há até uma noiva que tem a cauda do vestido erguida por bexigas. (Ronaldo Victoria)
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