As Mães de Chico Xavier
Vanessa Gerbelli em cena com o ator mirim Daniel Pontes
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É uma pena o que acontece com esse filme. Por mais que se tenha simpatia pelo filme e pela figura do homem que retrata (mas desta vez Chico Xavier não é o protagonista), não dá para negar que falou talento. O que um diretor experiente como Daniel Filho conseguiu na biografia de Chico, os novatos Glauber Filho e Halder Gomes não dão conta.
O resultado é que o drama fica frio (fatal se o roteiro pretende mostrar a dor de mulheres que perderam seus filhos) e as histórias são costuradas de forma confusa. Há a artista plástica Ruth (Via Negromonte), que se culpa por perder o filho drogado; Elisa (Vanessa Gerbelli), que vê morrer seu menino de cinco anos; e a jovem Lara (Tainá Muller), indecisa entre abortar ou não.
As histórias são mostradas sem ligação, dirigidas de forma amadora, como se apenas o tema e a figura de Chico bastassem, já que a produção nitidamente quer prosseguir com o filão de sucesso. Para complicar, nas cenas finais os diretores soltam as rédeas da emoção e caem na pieguice total. Chega a dar vergonha alheia a mensagem anti-aborto. Um desperdício. (Ronaldo Victoria)
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