Noivas em Guerra
Kate Hudson e Anne Hathaway: talentos desperdiçados
Foto: Google Image
Uma bobagem. Não há definição melhor para essa comédia romântica boba, que desperdiça os talentos de Kate Hudson (também produtora e nos últimos tempos insistindo no mesmo tempo de produção) e Anne Hathaway (essa sim um talento em ascensão, até mesmo candidata ao Oscar este ano, mas claro que por outro filme).
O ponto de partida do filme dirigido por Gary Winick (de “De Repente 30”), em cartaz nos cinemas, é no mínimo polêmico: não importa o grau de satisfação pessoal, toda mulher sonha em se casar de branco. Será que elas só pensam nisso? Pelo menos a egocêntrica Liv (Kate) e a cordata Emma (Anne) pensam, desde a infância. Aí resolvem realizar o sonho, ficam noivas na mesma época e marcam o casamento em junho no hotel Plaza, em Nova York.
Mas, por causa de um erro, as cerimônias delas são marcadas para o mesmo dia. Uma das duas terá de desistir. Tudo bem, dizem os noivos, vamos fazer o casamento duplo. Imagina! Como elas são mulheres (é o que parece defender o filme), se lançam numa guerra idiota em que uma amizade de 20 anos vira ódio por causa de um capricho. Bela visão da alma feminina, não? Se pelo menos tivesse graça, a gente engolia. Perda total de tempo. (Ronaldo Victoria)
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