Uma Juventude como Nenhuma Outra
Smadar Sayar e Neama Shandar: garotas como as outras
Foto: Google Image
O título nacional deste belo drama israelense parece indicar que naquele país sempre atemorizado pela guerra, ser jovem é uma experiência única. Afinal, foi Israel, ainda nos anos 60, uma espécie de pioneiro em convocar as mulheres para o serviço militar, por motivos óbvios. Assim, o roteiro do filme fala de algo comum no lugar: duas garotas de 18 anos convocadas para patrulhar as ruas de Jerusalém.
O que Smadar (Smadar Sayar) e Mirit (Neama Shandar) precisam fazer é muito simples, pela lógica local, claro: pedir documentos para palestinos considerados suspeitos a fim de prevenir futuros ataques terroristas. Mas ao contar essa história, as diretoras e roteiristas Vardit Bilu e Dália Hager, tomam um caminho novo. Elas mostram que, não importa a situação em que vivam, garotas de 18 anos são... garotas de 18 anos.
Assim, as duas fazem corpo mole no serviço, passam o tempo olhando vitrines, fazem fofocas, trocam confidências. Quase viram inimigas quando Mirit curte uma paixão platônica por um bonitão mais velho e Smadar vai atrás dele. O que se esperava é um drama pesado, com mortes e atentados. Por isso vem a surpresa com o resultado. (Ronaldo Victoria)
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